Aquecimento global não altera índice de garoa em São Paulo
"Um estudo recentemente divulgado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) comprova que a cidade de São Paulo não perdeu seu título de “terra da garoa”. Segundo o último boletim emitido recentemente pelo instituto, que apresenta os totais de dias com garoa em cada um dos anos desde 1933, não houve aumento ou diminuição significativa que sustente a tese de que a garoa em São Paulo é cada vez mais rara.
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o professor Paulo Marques dos Santos, que trabalhou por muitos anos no IAG-USP, a garoa é um chuvisco muito leve com gotículas bastante finas que não conseguem deixar o solo úmido após atingi-lo. Por esse motivo, o estudo foi feito através de anotações manuais em todas as vezes que o fenômeno ocorreu na cidade, já que não há precipitação o bastante que possa ser medida por aparelhos.
Analisando esses dados, a meteorologista Samantha Martins afirma que a garoa não desapareceu da cidade. Segundo ela, o que ocorre é que as pessoas estão cada vez mais dentro de escritórios e ambientes fechados, e com isso, o tempo exposto ao ar livre diminui, reduzindo, portanto, a chance de percepção do exato momento em que a garoa cai na cidade. “As pessoas dizem que não tem mais garoa, porque elas não percebem mais”, diz Samantha em seu blog.
Leila Fernandes, que mora em São Paulo há mais de 30 anos na região central, não concorda com o boletim divulgado pela USP. “Quando meus filhos iam à escola, eu tinha sempre que protegê-los da garoa com touca ou guarda-chuva, principalmente no outono. Hoje, é raro ver isso acontecer aqui”, afirma ela.
Para Dom Marques, porteiro de um edifício no bairro da Bela Vista, São Paulo nunca perderá seu título, mesmo que estudos afirmem o contrário. “Isso tudo é papo. A verdade já foi dita na canção de Tonico e Tinoco: como o tempo passa, como o tempo voa, neste meu São Paulo, terra da garoa”, diz.
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Um estudo recentemente divulgado pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP) comprova que a cidade de São Paulo não perdeu seu título de “terra da garoa”. Segundo o último boletim emitido recentemente pelo instituto, que apresenta os totais de dias com garoa em cada um dos anos desde 1933, não houve aumento ou diminuição significativa que sustente a tese de que a garoa em São Paulo é cada vez mais rara.Estudo mostra que índice de garoa não sofreu grandes alterações desde 1933. |
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o professor Paulo Marques dos Santos, que trabalhou por muitos anos no IAG-USP, a garoa é um chuvisco muito leve com gotículas bastante finas que não conseguem deixar o solo úmido após atingi-lo. Por esse motivo, o estudo foi feito através de anotações manuais em todas as vezes que o fenômeno ocorreu na cidade, já que não há precipitação o bastante que possa ser medida por aparelhos.
Analisando esses dados, a meteorologista Samantha Martins afirma que a garoa não desapareceu da cidade. Segundo ela, o que ocorre é que as pessoas estão cada vez mais dentro de escritórios e ambientes fechados, e com isso, o tempo exposto ao ar livre diminui, reduzindo, portanto, a chance de percepção do exato momento em que a garoa cai na cidade. “As pessoas dizem que não tem mais garoa, porque elas não percebem mais”, diz Samantha em seu blog.
Cada vez mais em ambientes fechados, paulistanos não percebem a queda de garoa na cidade. |
Para Dom Marques, porteiro de um edifício no bairro da Bela Vista, São Paulo nunca perderá seu título, mesmo que estudos afirmem o contrário. “Isso tudo é papo. A verdade já foi dita na canção de Tonico e Tinoco: como o tempo passa, como o tempo voa, neste meu São Paulo, terra da garoa”, diz.
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Estudo mostra que índice de garoa não sofreu grandes alterações desde 1933. |
De acordo com a Organização Meteorológica Mundial (OMM) e o professor Paulo Marques dos Santos, que trabalhou por muitos anos no IAG-USP, a garoa é um chuvisco muito leve com gotículas bastante finas que não conseguem deixar o solo úmido após atingi-lo. Por esse motivo, o estudo foi feito através de anotações manuais em todas as vezes que o fenômeno ocorreu na cidade, já que não há precipitação o bastante que possa ser medida por aparelhos.
Analisando esses dados, a meteorologista Samantha Martins afirma que a garoa não desapareceu da cidade. Segundo ela, o que ocorre é que as pessoas estão cada vez mais dentro de escritórios e ambientes fechados, e com isso, o tempo exposto ao ar livre diminui, reduzindo, portanto, a chance de percepção do exato momento em que a garoa cai na cidade. “As pessoas dizem que não tem mais garoa, porque elas não percebem mais”, diz Samantha em seu blog.
Cada vez mais em ambientes fechados, paulistanos não percebem a queda de garoa na cidade. |
Para Dom Marques, porteiro de um edifício no bairro da Bela Vista, São Paulo nunca perderá seu título, mesmo que estudos afirmem o contrário. “Isso tudo é papo. A verdade já foi dita na canção de Tonico e Tinoco: como o tempo passa, como o tempo voa, neste meu São Paulo, terra da garoa”, diz.
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